Foi eleito chefe dos lusitanos, depois das vitórias conseguídas sobre os romanos, em especial quando dizimou as tropas do general Caío Vetílio na célebre batalha de Ronda. Depois de defender vitoriosamente as suas montanhas, Viriato lançou-se decididamente numa guerra ofensiva. Entra triunfante na divisão romana da Península e lança contribuições sobre as cidades que reconhecem o governo de Roma.
O Senado Romano não aceitando este estado de coisas que se vivia na sua província ibérica, mandou sucessivamente tropas comandadas pelos seus mais prestigiosos generais que sofreram pesadas derrotas.
Finalmente, e depois de se sentir que a luta não se poderia aguentar por muito mais tempo assinou um tratado de paz com o novo pro cônsul romano Quinto Fábio Máximo Serviliano que foi ratificada pelo Senado Romano, que reconhecia a liberdade e independência do Povo Lusitano. Viriato rejeitou o título de Rei, mas exclusivamente a denominação de Amigo de Roma.
Mas o tratado pouco tempo teve vigência, quando o novo cônsul Romano Quinto Servílio Cépio ignorou-o, preparando-se para atacar de novo a Lusitânia. Viriato enviou a Roma os seus três melhores e leais amigos para lembrar a Cépio o tratado que tinham celebrado com Serviliano. Cépio lembrou aos emissários de Viriato que “ Os tratados só tem força que lhe dão as espadas. Viriato não deve estar bem munido porque me manda lembrar o tratado: Quereis saber? O tratado já não existe.” Mas quereis a paz da Lusitânia? Sim, disseram os emissários. A paz da Lusitânia mas não a paz de Viriato! disse Cépio
A mensagem de Cépio estava lançada e a traição ia-se realizar. Os emissários concordaram e foi a Minouro que lhe caiu a sorte de matar Viriato. De regresso à Lusitânia o assassinato realizou na tenda onde Viriato ainda dormia. Depois da morte de Viriato os Romanos e as suas legiões dominaram a Lusitânia e toda a Península Ibérica.
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