O sonho de Viriato tornara-se realidade: a Lusitânia livre, e Roma vinculada pela paz. Enquanto esperava que o Senado de Roma ratificasse o tratado partiu para a ilha de Achale para a realização do seu casamento com Lisia. Ela sabia dos terríveis batalhas que Viriato travara com Serviliano e aguardava com expectativa novidades. Do alto da Torre Redonda de Achale viu aproximar-se uma barca de couro, logo reconheceu a figura de Viriato, desceu subitamente as escadas e foi buscá-lo à porta da torre.
- Cumpriu-se o teu desejo disse Viriato
- A Paz? Com o procônsul e general Serviliano?
- Sim. A Paz com Roma é uma realidade. A Lusitânia é independente e livre.
Viriato tira de entre a cota de malha de linho, o Tratado de Paz que entregou a Lisia que tão emocionada e com os olhos rasos de água de felicidade não conseguiu ler, e foi o Endre Idevor que leu a parte final do texto:
- Haverá Paz entre o Povo Romano e Viriato.
Lisia, lançando os braços em volta de Viriato, repetia com voz emocionada:
- Temos uma Pátria livre! Temos uma Pátria livre!
Viriato tomou o cinto de ouro que Serviliano lhe tinha oferecido, com o título de Rei da Lusitânia e Aliado de Roma e colocou-o na cintura de Lisia como prova de amor.
- E aceitas-te? - Perguntou Lisia
- Não aceitei o título de Rei da Lusitânia, mas fiquei com ele para ser a minha primeira jóia de núpcias. -disse Viriato.
Lisia tirou o cinto de ouro, e tomando a mão de Viriato foi colocá-lo sobre o altar do Deus Endoliver.
O Senado de Roma ratificou o Tratado de Paz e a Lusitânia passava a partir daquele dia livre e independente. Para que o tratado fosse efectivo, e que a paz fosse duradoura, Viriato mandou desarmar o exército. Apesar de alguns chefes não estarem de acordo, a vontade de Viriato e foi comunicados a todos os povos e terras esta decisão. Viriato agora só desejava casar com Lisia.
- Eu vos entrego, oh bravo Viriato, a minha filha Lisia, trocando este lar paterno pelo que ides fundar com esperança e amor – assim disse Idevor.
Depois de um grandioso banquete, de danças e recitação de poemas, Lisia e Viriato, no dia seguinte partiram com destino à Cava de Viriato aonde se formara um esplendoroso arraial, em que se expuseram todas as riquezas naturais e industrias das terras lusitanas
Por onde Lisia passava punham-lhe arcos de flores e verdura; atapetavam-lhe a estrada com ramos de alecrim e verbena, e arrojavam-lhe punhados de trigo, cantando seguidilhas de felicitações e augurando venturas. De braço dado, os dois esposos deram entrada na Cava, dentro das muralhas estavam expostos como numa feira franca todos os gados, cereais, tecidos, e outros objectos que as populações ofereceram a Viriato como seu libertador.

Foi à mesa do banquete que Viriato tirou a viria do Colar dos Três Crescentes e colocou no pescoço da sua esposa, abdicando ali diante de todos, do poder militar que lhe tinha sido confiado.Dali em diante o símbolo da guerra passaria as ser uma jóia da bela Lisia.
As festas de casamento duraram oito dias, e nesse decurso nunca deixaram de chegar novas mensagens e carinhosos presentes que encheram a Cava.
Mas nem tudo ia correr bem naqueles felizes dias. Nuvens negras apareceram no céu predizendo maus augúrios. Apareceu Tântalo preocupado porque teve conhecimento que os generais romanos Quinto Cépio e Décio Bruto se aproximavam da Lusitânia com algumas legiões, quebrando o Tratado de Paz.
- Cumpriu-se o teu desejo disse Viriato
- A Paz? Com o procônsul e general Serviliano?
- Sim. A Paz com Roma é uma realidade. A Lusitânia é independente e livre.
Viriato tira de entre a cota de malha de linho, o Tratado de Paz que entregou a Lisia que tão emocionada e com os olhos rasos de água de felicidade não conseguiu ler, e foi o Endre Idevor que leu a parte final do texto:
- Haverá Paz entre o Povo Romano e Viriato.
Lisia, lançando os braços em volta de Viriato, repetia com voz emocionada:
- Temos uma Pátria livre! Temos uma Pátria livre!
Viriato tomou o cinto de ouro que Serviliano lhe tinha oferecido, com o título de Rei da Lusitânia e Aliado de Roma e colocou-o na cintura de Lisia como prova de amor.
- E aceitas-te? - Perguntou Lisia
- Não aceitei o título de Rei da Lusitânia, mas fiquei com ele para ser a minha primeira jóia de núpcias. -disse Viriato.
Lisia tirou o cinto de ouro, e tomando a mão de Viriato foi colocá-lo sobre o altar do Deus Endoliver.
O Senado de Roma ratificou o Tratado de Paz e a Lusitânia passava a partir daquele dia livre e independente. Para que o tratado fosse efectivo, e que a paz fosse duradoura, Viriato mandou desarmar o exército. Apesar de alguns chefes não estarem de acordo, a vontade de Viriato e foi comunicados a todos os povos e terras esta decisão. Viriato agora só desejava casar com Lisia.
- Eu vos entrego, oh bravo Viriato, a minha filha Lisia, trocando este lar paterno pelo que ides fundar com esperança e amor – assim disse Idevor.
Depois de um grandioso banquete, de danças e recitação de poemas, Lisia e Viriato, no dia seguinte partiram com destino à Cava de Viriato aonde se formara um esplendoroso arraial, em que se expuseram todas as riquezas naturais e industrias das terras lusitanas
Por onde Lisia passava punham-lhe arcos de flores e verdura; atapetavam-lhe a estrada com ramos de alecrim e verbena, e arrojavam-lhe punhados de trigo, cantando seguidilhas de felicitações e augurando venturas. De braço dado, os dois esposos deram entrada na Cava, dentro das muralhas estavam expostos como numa feira franca todos os gados, cereais, tecidos, e outros objectos que as populações ofereceram a Viriato como seu libertador.
Foi à mesa do banquete que Viriato tirou a viria do Colar dos Três Crescentes e colocou no pescoço da sua esposa, abdicando ali diante de todos, do poder militar que lhe tinha sido confiado.Dali em diante o símbolo da guerra passaria as ser uma jóia da bela Lisia.
As festas de casamento duraram oito dias, e nesse decurso nunca deixaram de chegar novas mensagens e carinhosos presentes que encheram a Cava.
Mas nem tudo ia correr bem naqueles felizes dias. Nuvens negras apareceram no céu predizendo maus augúrios. Apareceu Tântalo preocupado porque teve conhecimento que os generais romanos Quinto Cépio e Décio Bruto se aproximavam da Lusitânia com algumas legiões, quebrando o Tratado de Paz.
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